Tratamos por enfisema pulmonar a doença crônica na qual os tecidos dos pulmões vão sendo gradativamente destruídos e acabam se tornando muito distendidos. Tal destruição acontece nos alvéolos pulmonares, local onde acontece a troca do oxigênio pelo dióxido de carbono, o que acaba resultando na incapacitação da pessoa em realizar tarefas ou exercícios comuns do dia-a-dia, levando em conta que esta passa a sentir muita falta de ar ao fazer esforços físicos.
Desenvolvimento
Basicamente, a doença começa com a destruição dos alvéolos pulmonares, que acaba dificultando a ocorrência de trocas gasosas nos pulmões e, consequentemente, a oxigenação do sangue, que por sua vez é responsável pela falta de ar. Os pulmões acabam perdendo elasticidade , o que torna a saída do ar mais dificultosa a cada inspiração. Na maioria dos casos a doença é causada pelo tabagismo, sendo que pouquíssimos casos estão ligados à deficiência de alfa-1-antripsina.
Pesquisas apontam que 10 a 15% dos fumantes mais suscetíveis ao efeito do fumo acabam desenvolvendo a doença e, quanto mais tempo e quanto maior a quantidade de fumo inalada, menor se torna a capacidade pulmonar. Não há uma regra básica para saber quando a doença começa a aparecer, tendo em vista que pode se desenvolver com maior rapidez em uns e mais lentamente em outros, sendo que as alterações causadas pela doença podem vir a surgir vários anos depois.
Sintomas
Podemos citar como sendo a principal característica da doença a falta de ar. A doença geralmente se desenvolve por conta do uso prolongado do tabaco, sendo caracterizada pela falta de ar para fazer atividades físicas e rotineiras, sendo que no começo aparecem nas atividades de grande e médio esforço, tais como subir escadas e caminhadas. Porém, o uso continuado do tabaco pode agravar o problema, fazendo com que a falta de ar venha a surgir em atividades simples do cotidiano, tais como tomar banho, se vestir ou se barbear.
Este é o estado mais avançado da doença, em que as pessoas acabam se tornando incapacitadas para a realização de tarefas consideradas comuns ao cotidiano, passando a maior parte do tempo deitadas ou sentadas para evitar as intensas faltas de ar provocadas pela doença. Outros sintomas que podem vir a aparecer são as tosses e o chiado no peito, porém, estes sintomas são mais frequentes nos fumantes em que predomina a bronquite crônica.
Diagnóstico
Para realização do diagnóstico da doença o médico se baseia no histórico de exposição ao tabaco por parte do paciente, associando tal fator com os resultados detectados pelo exame físico. Exames complementares podem ser utilizados para identificação mais precisa da doença, tais como radiografia, tomografia computadorizada do tórax, exames de sangue e espirometria. Tais exames são feitos para identificar em qual nível a doença se encontra, sendo possível identificar desta forma o melhor tratamento para o paciente.
Tratamento
O tratamento é feito com o principal intuito de aliviar os sintomas causados pela doença e de prevenir a progressão da doença no paciente. Geralmente são utilizados no tratamento, corticoides ou broncodilatadores, que podem ser administrados tanto por via oral quanto via nasal. Outro tratamento é a terapia de reabilitação, onde as pessoa aprendem a utilizar sua energia de forma mais viável, fazendo com que gastem menos oxigênio nas atividades diárias. Alguns casos mais avançados da doença requerem as cirurgias redutoras de volume pulmonar, onde as áreas comprometidas de um dos pulmões são removidas.
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