A tecnologia OLED, cuja sigla significa Organic Light Emitter Diode (em português Díodo Emissor de Luz Orgânico), foi criada em 1970 pela Kodak e pretende ser a nova geração de ecrãs de alta definição, ultra-finas e de baixo consumo de energia para qualquer aparelho digital.
É usado actualmente já por algumas empresas, tais como, a Samsung Electronics, a Sony, a Kyocera, Reigncom, a Apple e a Kodak, com os seus monitores OLED, TV OLED, leitores de música e vídeo, câmaras digitais, telemóveis, entre outros.
Têm basicamente a mesma estrutura que os LEDs mas diferem no tipo de material utilizado. Recorrem a materiais plásticos ou outros produtos orgânicos para formar os dois “lados” da luz. Estes díodos orgânicos, são compostos por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga eléctrica. São directamente aplicados sobre a superfície do ecrã, através de um método de impressão e acrescentadas filamentos metálicos para conduzirem os impulsos eléctricos a cada célula.
A imagem seguinte apresenta a estrutura de um OLED:Esta tecnologia tem algumas características bastante interessantes, face às outras tecnologias utilizadas maioritariamente nos aparelhos digitais (plasmas e LCD). Uma delas é o facto de possuir luz própria, não precisando de luz de fundo nem luz lateral, permitindo deste modo, um contraste melhor e imagens mais nítidas. Como não necessita de luz de fundo, há uma redução de 40% de energia (comparando com o LCD) e uma diminuição de material utilizado, deixando os ecrãs que usam esta tecnologia duas vezes mais finos.
Outro factor importante, comparando com o LCD, é o factor “preto real”. Ao não polarizar os díodos orgânicos, a luz própria passa a ser uma luz obscura, deixando o ecrã preto, verdadeiramente preto, o que traz uma grande redução de custos em relação à energia, em Modo StandBy.
Para além disso, o facto de usar materiais plásticos ou orgânicos (em vez dos materiais cristalinos ou metálicos), os ecrãs são mais leves, mais finos e mais flexíveis que os ecrãs LCD. O material orgânico utilizado significa também imagens mais nítidas (em vez de ter que utilizar a retroiluminação para produzir as imagens). Permite também melhorar o campo de visão do telespectador, que pode assistir de qualquer ângulo confortavelmente às imagens exibidas, aumentando assim o tempo de resposta. E suportam melhor também o calor e o frio.
No entanto, esta tecnologia traz também as suas desvantagens. Apesar de existir à quase 20 anos, o OLED é ainda uma nova tecnologia, o que significa que os fabricantes ainda estão a tentar melhorar os sistemas de produção para tentar minimizar os custos de produção. Como a fabricação de ecrãs OLED necessitam de “salas limpas”, a humidade e a sujidade podem afectar a produção destas.
Resta acrescentar que alguns fabricantes chamam esta tecnolgia também de OEL (Organic ElectroLuminescence).
O vídeo basicamente resumo tudo o que foi dito anteriormente:
http://www.youtube.com/watch?v=VoxaMAA1jjM
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